Último outono.Não muito alegre, mas nem tão triste, apenas um outono diferente.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Guerra ao pobre, guerra ao pobre!!!

Em editorial de 2 de maio de 2008 – "Guerra ao pobre" –, o Correio da Cidadania lembrava que, "na cultura dos bem de vida, o pobre é o seu inimigo interno. Inimigo é aquele que quer nos destruir e que, portanto, precisa ser destruído. Nega-se a humanidade do pobre para justificar a truculência policial e tudo que vem junto"
A história de Sandro Wellington de Jesus, de 24 anos, e da defensora de direito humanos Valdênia Paulino, sua testemunha de defesa, mostra como se orquestram instituições policiais e do poder judiciário para reduzir todos os espaços de vida e do direito de defesa de um pobre...
Nesta história vemos um jovem de 20 anos, negro e favelado, que apenas estava atravessando uma viela para alcançar a avenida, na madrugada de 23 de outubro de 2004, e tomar o ônibus de uma excursão que faria, quando foi alvejado por uma bala perdida disparada por policiais militares que naquele momento matavam Paulo Maciel, um adolescente de 17 anos. Ou, como disse o promotor quatro anos depois, durante o julgamento,"mais um bandido morto". Sandro, ferido, fugiu para sua casa e, sabendo que se fosse pego na rua seria preso, agüentou a dor do ferimento até o dia amanhecer. Ao ser atendido no hospital foi preso pelos mesmos policiais da madrugada sob a acusação de traficante e homicida. Ficou preso por um mês, mas conseguiu a liberdade provisória.
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A fonte de inspiração dos argumentos de promotores do Ministério Público gaúcho





O processo de criminalização dos movimentos sociais que vem sendo implementado exemplarmente no Rio Grande do Sul pelo governo estadual, Brigada Militar e Ministério Público estadual, com amplo e entusiasmado suporte midiático, não é um fenômeno local, sequer brasileiro. Está acontecendo em praticamente toda a América Latina, alimentado pelos mesmos argumentos...leia mais RSurgente

Quando uma população opta por determinada chapa e seu projeto sem minimamente analisar implicações político-ideológicas e a história pregressa de seus participantes, receberá em troca, tragicamente, o que não está escrito no papel.

A população gaúcha fez uma escolha, Yeda Crusius, e como resultado temos um governo de conflitos e que contraria as promessas de campanha.

Estamos colhendo os resultados plantados por nós mesmos. Cabe a população gaúcha aprender de uma vez por todas, votar; pois enganamos o Brasil ao nos intitularmos os mais politizados e incorruptíveis.

Extraído de comentário para blogger em www.ousarte.blogspot.com

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