Último outono.Não muito alegre, mas nem tão triste, apenas um outono diferente.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Tire sua conclusão


quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Sobrevivente 81º andar do World Trade Center




Stanley Praimnat, com Dan Van Veen
www.ichtus.com.br

Terça, 11 de setembro de 2001, começou como qualquer outro dia para o diácono e superintendente da Escola Dominical da Assembléia de Deus Betel, Stanley Praimnat, de Elmont, Long Island. Ele levantou-se cedo, tomou um banho, orou, aprontou-se e saiu para o trabalho. O caminho até o metrô foi como outro qualquer. O percurso de trem era o mesmo. Porém, neste dia ele veria a mão de Deus proteger sua vida.

"Por alguma razão particular, eu dediquei a Deus um pouco mais de mim mesmo naquela ws from Remanhã [durante a oração]," disse Stanley. "Eu disse, 'Senhor, cobre-me e a todos os meus amados com o seu sangue precioso.' E mesmo crendo naquilo que eu disse, eu repeti isso várias vezes ao Senhor."

Quando Stanley chegou à Torre 2 do World Trade Center, ele tomou o elevador para chegar ao seu escritório no 81º andar. "Eu trabalho para o Banco Fuji," ele disse. "Eu sou assistente do vice-presidente do departamento de operações de crédito. A companhia estava localizada nos andares de 79 a 82."

Stanley cumprimentou Delise, uma mulher que tinha chegado pouco antes dele. Depois de uma conversa rápida ele dirigiu-se à sua mesa, pegou o telefone e começou a ouvir os recados gravados em sua secretária eletrônica.

"Como eu estava de pé ouvindo as mensagens, eu estava olhando para o outro prédio, a torre 1 do World Trade Center, e vi fogo caindo do topo do prédio," afirmou Stanley. "Bem, como o prédio todo é circundado por vidro, você pode ficar em pé e ver todos os prédios em volta, aviões e tudo o que voa na mesma altitude."

Como Stanley viu "bolas de fogo" caindo, sua primeira reação foi pensar em seu chefe que trabalhava no naquele prédio. Ele decidiu ligar para o telefone dele para ver se estava tudo bem. "Eu disquei seu número, e não obtive resposta. Então, eu disse à Delise 'Vamos, rápido, vamos sair daqui.'"

Delise e Stanley pegaram o elevador e desceram até o 78º andar. Algumas outras pessoas entraram no elevador também. O presidente da companhia, o CEO, o diretor de recursos humanos e dois outros homens juntaram-se ao grupo e desceram até o térreo da Torre 2 do World Trade Center.

Se eles tivessem continuado e saído do prédio todas as suas vidas teriam sido poupadas. Mas não foi isto que aconteceu.

"Assim que chegamos ao térreo, o guarda de segurança parou-nos e perguntou, 'Onde vocês estão indo?' Stanley explicou que tinha visto fogo na torre 1. De acordo com Stanley, o guarda disse: "Oh, isso é só um acidente. A Torre 2 é segura. Voltem para os seus escritórios."

Eles voltaram para o seu destino fatal. Fora Stanley, Delise foi a única do grupo que sobreviveu.

"Nós estávamos rindo, e eu disse a Brian Thompson [Diretor de Recursos Humanos], 'É uma boa hora para nos mudarmos deste prédio -- aqui não é mais seguro.'" Stanley, dirigiu-se para o seu escritório, mas antes de chegar lá disse à Delise que devido aos acontecimentos do dia que ela fosse para casa e descançasse.

Thompson foi para o 82º andar, o presidente e CEO para o 79º e Stanley ficou no 81º. Quando Stanley chegou ao seu escritório o telefone estava tocando. "Era alguém de Chicago querendo saber se eu estava vendo as notícias na TV". Stanley disse à pessoa: "está tudo certo."

Mas nem tudo estava certo -- longe disso. Enquanto Stanley estava falando, ele olhou para fora e viu o avião do vôo 175 da United Air Lines vindo em sua direção.

"Tudo o que eu pude ver era um grande avião, com letras vermelhas nas asas, caindo em cima de mim," diz Stanley. "Mas, tudo isso parecia estar acontecendo em câmara-lenta. O avião parecia estar a 100 jardas de distância. Eu disse 'Senhor, toma o controle, eu não posso ajudar a mim mesmo aqui.'"

Stanley então agachou-se em baixo de sua mesa. "Meu testamento [Bíblia] estava em cima da minha mesa," explicou Stanley. Eu sabia, sem sombra de dúvida, que o Senhor estava cuidando de mim." Assim que ele se colocou em posição fetal embaixo da mesa, o avião invadiu o prédio e explodiu.

Miraculosamente, Stanley não estava ferido. No entanto, ele podia ver a asa do avião em chamas na porta do seu departamento. Ele sabia que precisa sair do seu escritório, e do prédio, o mais rápido possível. Mas ele estava preso pelos escombros que haviam caído sobre suas costas.

"Senhor, tu tens o controle, este problema é seu agora," ele lembrou em oração. "Eu não sei de onde eu consegui esta força, mas o bom Deus, Ele me deu um poder e uma força tão grande em meu corpo que eu consegui afastar tudo que me prendia. Eu me senti como o homem mais forte da terra."

Apesar disso, Stanley pedia ao Senhor para guardar a sua vida, "Eu estava chorando e orando, 'Senhor, eu tenho coisas para fazer. Eu quero ver minha família. Senhor, ajuda-me!"

O escritório de Stanley parecia uma zona de batalha -- paredes caídas, equipamentos destruídos violentamente e chamas ardendo sobre tudo aquilo.

"Tudo que eu tentava usar [para sair] estava estragado e eu comecei a fraquejar," ele disse. "Eu estava me machucando, mas eu disse, 'Senhor, eu tenho de ir para casa e eu vou fazer isso! Você tem de me ajudar.'"

De repente, Stanley viu a luz de uma lanterna. Por um momento, ele pensou: "Qual a chance de alguém carregar uma lanterna neste andar? Minha primeira reação foi, 'Este é meu anjo da guarda -- meu Senhor enviou alguém para me salvar!'"

Stanley começou a gritar "Eu vejo a luz. Eu vejo a luz." Mas depois de tentar desesperadamente ele não consegui sair -- todos os caminhos que existiam estavam bloqueandos e seu "anjo da guarda" não conseguia chegar até ele -- uma parede estava entre ele e as escadas. "Ele não podia chegar até mim e eu não conseguia chegar até ele, e neste momento eu comecei a tossir," Stanley diz. "Eu não sei sei era enxofre ou o quê [combustível do avião queimando, provavelmente], mas eu conseguia sentir essa coisa. Eu caí de joelhos e disse, 'Senhor, ajude-me! Tu tens de me levar para longe daqui, ajude-me a chegar às escadas."

Então Stanley fez algo surpreendente. Enquanto orava de joelhos, ele chamou o homem que estava atrás da parede: "Há uma coisa que eu gostaria de saber, você cohece a Jesus?" O homem respondeu que ia à igreja todos os domingos. Então eles oraram juntos para conseguirem quebar a parede.

"Eu me levantei e senti um poder vir sobre mim," diz Stanley. "Eu senti como se uma pele grossa me cobrisse o corpo e eu estava tremendo. Eu disse à parede: 'Você não não pode resistir a mim e ao meu Senhor.'" Momentos depois ele conseguiu abrir um buraco na parede e com a ajuda do outro homem conseguiu passar para o outro lado da parede. "O homem me abraçou, me deu um beijo e disse 'De hoje em diante você é meu irmão para toda a vida.'"

Mas o perigo não tinha acabado. o homem do outro lado da parede, que disse chamar-se Brian, era um homem de idade e eles ainda tinham 81 andares para descer, com o prédio em chamas e, sem eles saberem, ameaçando desabar. "Nós começamos a descer e em cada andar nós parávamos para ver se havia alguém lá, mas não achamos ninguém, exceto um homem que estava em um dos andares e que estava ferido e ensangüentado."

Stanley pediu para ajudar o homem, mas um segurança disse que era melhor pedir para alguém subir e resgatá-lo. Quando eles finalmente chegaram ao térreo, somente os bombeiros estavam lá. "Eles estavam gritando, 'Corram! Corram! Corram!', eles nos mandavam correr para longe, mas não se preocuparam consigo mesmos," ele disse.

Stanley e Brian correram para longe da construção cercada pelo fogo. Encharcados por causa dos sistemas anti-incêndio do prédio, eles deram as mãos e correram através das chamas para a segurança da Igreja da Trindade, a duas quadras de distância. "Eu queria ir à igreja para agradecer a Deus,"

Stanley explicou, "mas, logo que nós chegamos ao portão da igreja, o prédio [World trade Center Torre 2] desabou."

Stanley e Brian afastaram-se da área de perigo. Antes de se separarem, Stanley deu a Brian seu cartão na esperança de se reencontrarem depois e disse-lhe: "Se eu não ver mais você, nós nos veremos no céu."

Machucado e sangrando, com as roupas esfarrapadas e uma camiseta emprestada Stanley finalmente chegou em casa horas depois. "Eu abracei minha esposa e minhas duas filhas e nós choramos," disse Stanley. Depois de agradecer pelo cuidado com sua vida, Stanley disse a Deus que tudo o que fizer, fará para a Sua glória. "Eu fiquei traumatizado, mas cada momento acordado eu digo 'Senhor, se tu não estivesses no controle, eu não teria feito aquilo.'"

"Por alguma razão divina, eu sei, sem sombra de dúvida, que o bom Deus inclinou o avião um fração de onde estava," disse Stanley. "Porque, quando o avião parou ele estava a quase 2 metros de mim. Eu não estou preocupado com quem pode racionalizar -- o que as pessoas podem dizer agora ou dirão daqui alguns anos -- eu sei que a mão de Deus inclinou o avião. Meu Senhor Jesus é maior que o Trade Center e Seu dedo empurrou o avião para o lado!"

por Dan Van Veen, Assemblies of God News Service

---------Extraído de www.jesussite.com.br/acervo.asp?Id=66--

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Roberto e Meirinho



Existem pessoas que deveriam ser ETERNAS!!!!!

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

World Trade Center , Mistério




Em uma pequena sinagoga, não muito distante das duas Torres do World Trade Center, como de costume, um grupo de judeus ortodoxos se encontrou, cedo pela manhã, para oficiar as preces matinais. Normalmente, não é problema reunir um minian e a sinagoga fica lotada de fiéis.

Mas, na manhã de 11 de setembro de 2001, houve uma rara escassez de participantes. Talvez tivessem resolvido ficar em casa naquele dia para as importantes orações de selichot que antecedem as grandes festas. Ou talvez estivessem participando da cerimônia fúnebre, em memória dos judeus que tinham sido mortos na queda de um helicóptero, no Grand Canyon.

Duzentos homens que trabalhavam no World Trade Center estavam, de fato, atrasados para o trabalho naquela manhã por causa da sua participação no serviço de shloshim, em memória do tal acidente. Mas seja lá qual for o motivo, a congregação se viu diante de um problema: o tempo corria e havia somente nove dos dez homens necessários para iniciar a reza de Schacharit. Todos eram profissionais sérios e tinham que estar nos seus escritórios no World Trade Center bem antes das 9h.

"O que faremos", eles se perguntavam, impacientemente, olhando seus relógios e andando de um lado para o outro. "Isto não acontece há anos! Onde está todo mundo? Tenho certeza de que o décimo homem chegará daqui a pouco", ao que outro respondia: "Temos que ter paciência".

Os homens esperaram tensos e inquietos. Alguns já estavam atrasados para o trabalho. Finalmente, quando estavam todos quase desistindo e se preparando para fazer as preces individuais, ao invés de rezar com um minian, um homem velho que ninguém tinha jamais visto entrou pela porta e, olhando para o grupo, perguntou: "Vocês já daven?" (rezaram, em ídiche).

"Não senhor", um deles gritou, entusiasmado. "Nós o estávamos esperando". "Ótimo", respondeu o velho. "Tenho que dizer o Kadish pelo meu pai e preciso conduzir, eu mesmo, o serviço religioso. Estou tão contente que vocês ainda não tenham começado". Em circunstâncias normais, os homens teriam perguntado ao senhor educadamente qual era o seu nome, de onde vinha, como chegara até o shul, entre outras perguntas. Porém, estavam tão ansiosos para começar, que decidiram passar por cima do protocolo. Prontamente deram-lhe um sidur, esperando que ele fosse o próprio "Papa-Léguas" das rezas.

O velho, no entanto, provou ser exatamente o contrário. Ele parecia ler as páginas do sidur em câmara lenta. De fato, cada gesto e movimento que fazia parecia sem pressa e propositalmente prolongado. Os fiéis o respeitaram, mas definitivamente estavam "in shpilkes" (em ídiche, "sobre brasas", muito impacientes) para chegar ao trabalho. "Oi!", alguém disse frustrado, colocando a mão sobre a testa. "Nós realmente estamos atrasados".

Nesse momento, ouviu-se a primeira explosão. Eles correram para fora e viram a fumaça, o caos, os gritos da multidão e algo que se parecia com o apocalipse. Após o choque e horror inicial, eles se conscientizaram. Perceberam que haviam sido resgatados das garras da morte. Todos trabalhavam nas duas Torres do World Trade Center. Todos tinham que estar lá antes das 9h. Se não fosse pelo velho homem e pela lentidão de suas preces matinais, muito provavelmente teriam sido mortos.

Então, todos se viraram para agradecer ao homem misterioso que salvara suas vidas. Eles queriam abraçá-lo em gratidão e perguntar seu nome e sua origem. Mas suas perguntas ficaram no ar, sem resposta, pois quando se viraram, o homem tinha partido. Sua identidade será para sempre um mistério.

Extraído do livro “Small Miracles for the Jewish Heart”,
Yitta Halberstam e Judith Leventhal.
Fonte: Morasha.com.br

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